Ao final da tarde desta quarta-feira os jornalistas que seguiram o caso foram contactados por Ana Clara Martinez, responsável pela comunicação da Cacharel, que leu uma declaração em que pretendia deixar claro que este projecto de marketing viral, criado e desenvolvido pela própria equipa da marca, não tinha como “intenção gerar notícias”. Questionada pelo M&P sobre o que falhou para que Ricardo Soares concedesse entrevistas a meios de comunicação social a explicar a história que se revelou ser falsa ou quais as consequências deste episódio, a responsável não prestou esclarecimentos.
Após os contactos com a imprensa, foi colocado na página do Facebook “À procura de Diana” um esclarecimento. Aí a marca refere que se tratou de “uma acção de marketing digital, inspirada na história envolvente do Catch Me, o novo perfume da Cacharel”. O objectivo era “desenvolver o mote de lançamento do produto. Fomos surpreendidos com a dimensão e impacto que esta história de amor teve, pois não era nossa intenção ferir susceptibilidades”, pode ler-se no mesmo texto. Mesmo assim, sucederam-se as críticas dos utilizadores.
A origem e o grupo anti-marca
O movimento “À procura de Diana” apresentava-se como uma iniciativa de Ricardo Soares, de 24 anos, que queria voltar a encontrar Diana, “a rapariga da sua vida”. A história revelou-se um fenómeno no Facebook e chegou a originar reportagens na comunicação social. Esta terça-feira foi revelado que se tratava de uma iniciativa de promoção ao perfume Catch Me da Cacharel. As críticas multiplicaram-se. Foi até criado no Facebook um Movimento Anti-Cacharel Portugal que em 24 horas conseguiu atingir os 2.500 seguidores. A página da Cacharel naquela rede social, online desde 20 de Setembro, apresenta apenas meio milhar de seguidores.
Fonte: Meios & Publicidade
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